A energia solar remonta os primórdios onde a luz solar era fonte de energia para fazer fogo e aquecer casas e água. Já em épocas mais a frente, mais precisamente no século XIX, o físico francês Alexandre Edmond Becquerel observou pela primeira vez o efeito fotovoltaico, quando realizava algumas experiências com eletrodos. Alexandre Edmond foi quem criou a energia solar no ano de 1839.
No inicio da história da energia solar, quando foi descoberta e por longas décadas, a energia solar foi vista como uma tecnologia futurista, cujo uso se restringiria exclusivamente aos cientistas e suas pesquisas. Por possuir um alto custo inicial, acreditava-se que a energia proveniente dos raios solares não chegaria a ser utilizada de maneira geral.
Entretanto, ocorreram muitos avanços fotovoltaicos que não só fizeram Albert Einstein ganhar seu primeiro Prêmio Nobel, no ano de 1923, como também foram responsáveis pela concretização da energia solar como uma maneira real de produzir energia limpa. Certamente uma passagem muito importante na história da energia solar.
Durante a era moderna da história da energia solar, que teve início em 1954, Calvin Fuller, um químico dos Bell Laboratories nos Estados Unidos desenvolveu o processo de dopagem do silício. Fuller partilhou a sua descoberta com o físico Gerald Pearson que melhorou o experimento. Pearson descobriu que a amostra exibia um comportamento fotovoltaico e partilhou a descoberta com Daryl Chapin.
As primeiras células fotovoltaicas produzidas tinham alguns problemas técnicos que foram superados pela química quando Fuller dopou silício com arsênio e depois com boro, obtendo células que exibiam eficiências recorde. A primeira célula solar foi formalmente apresentada numa reunião anual da National Academy of Sciences, em Washington, e anunciada numa coletiva de imprensa no dia 25 de Abril de 1954.